Em sua 12ª edição, a Mostra Nacional de Iniciação Científica e Tecnológica Interdisciplinar (Micti) é um dos momentos mais esperados pelos estudantes e servidores do Instituto Federal Catarinense (IFC), pois é um espaço multidisciplinar para divulgação dos resultados de projetos de Ensino, Extensão, Pesquisa e Inovação, desenvolvidos nos campi ao longo do ano letivo.
Já o V IFCultura também é esperado com grande expectativa pela comunidade acadêmica, pois se configura como um espaço de integração entre os estudantes ao mesmo tempo que incentiva a cultura, o crescimento profissional, científico e tecnológico nas diversas modalidades e linguagens artísticas, com reflexão sobre humanidade e educação, bem como enriquecer os espaços educacionais.
“Tivemos um ano de incertezas, mas foi uma ótima decisão manter a realização da Micti e do IFCultura, pois nenhum país se desenvolve sem ambientes para inovação, cultura e arte”, enfatizou a reitora do IFC, Sônia Regina de Souza.
Apresentações Científicas – O Campus Brusque foi a sede das apresentações de trabalhos científicos da XII Micti. Por meio de exposições orais, estudantes de todos os campi do IFC mostraram os resultados dos projetos de pesquisa dos quais participam – além de ter oportunidade de conhecer e trocar conhecimentos e experiências com seus colegas de outras unidades.
IFCultura – Além das apresentações científicas e extensionistas, os estudantes também promoveram atividades culturais selecionados pela equipe do IFCultura. As artes visuais de desenho, fotografia e pintura foram expostas na minigaleria enquanto o palco era ocupado pelas apresentações artísticas de dança, música, poesia e teatro. No total, 150 estudantes de todos os campi foram selecionados nesta edição do evento.
Para a coordenadora-geral da Micti, o IFCultura é um valioso momento de interação artístico-cultural e social para os estudantes do IFC. “Eu penso que esta ação tem o mesmo peso para a formação dos alunos do que as apresentações científicas; ela representa muito bem um dos diferenciais da Rede Federal, que é o fato de que nós privilegiamos também a formação cultural e artística de nossos estudantes”.
Epromundo – Durante a Micti, estudantes dos 15 campi do IFC apresentaram seus trabalhos de pesquisa, extensão, ensino e inovação no espaço denominado Epromundo, no Pavilhão de Eventos Maria Celina Vidotto Imhof.
A proposta do evento foi levar ao conhecimento da comunidade os cursos, soluções e tecnologias desenvolvidas no âmbito do IFC. Ainda promover a interação entre os próprios estudantes na busca de parcerias entre os campi para desenvolvimento de novos projetos alinhados às demandas dos arranjos produtivos, culturais e sociais locais.
Mostra de Inovação – Outro dos novos eventos que integraram a Micti este ano foi a I Mostra de Inovação – elaborada com o intuito de apresentar os projetos desenvolvidos pelos estudantes do Instituto nas áreas de empreendedorismo e novas tecnologias. A Mostra foi realizada no pavilhão da Fenarreco durante toda a duração da Micti. Dois estandes de nove metros quadrados foram disponibilizados para a demonstração dos projetos.
Uma das atividades demonstradas foi a Fábrica de Software – projeto desenvolvido no Campus Araquari com o objetivo de oferecer aos alunos da área de Informática uma experiência próxima à do mercado de trabalho, atuando em um ambiente que reproduz as condições de uma empresa do setor.
As empresas júniores do IFC também tiveram participação de destaque na Mostra de Inovação. Estiveram presentes a Safra Jr., de Santa Rosa do Sul, dedicada à Engenharia Agronômica; a Aquassistência, de Araquari, e a Consuvet, de Concórdia, do ramo da Medicina Veterinária; e a Consultali, também de Concórdia, que atua no ramo da Engenharia de Alimentos.
A Mostra de Inovação não contou apenas com a participação de estudantes. Também estiveram no evento integrantes de projetos de extensão e programas nacionais desenvolvidos pelo IFC, É o caso de Marciana Sangaletti, que participa do Mulheres Mil – que fornece escolarização e cursos técnicos e de artesanato para as mulheres em situação de vulnerabilidade social.
Ações socioambientais – Um diferencial desta edição da Micti foram as ações socioambientais ligadas ao Núcleo de Gestão Ambiental (NGA) do IFC. Como iniciativa do NGA de Brusque, os estudantes do projeto “Papa-pilhas” confeccionaram papa-pilhas personalizados para cada unidade do IFC com a proposta de expandir a coleta de pilhas e baterias que serão destinadas corretamente para os ecopontos municipais, ampliando a ação local do Núcleo.
Também foram entregues três computadores para escolas municipais, por meio do projeto “Reusetech”, que reutiliza peças de computadores que seriam descartadas para transformá-las em novos computadores, evitando, dessa forma, o descarte irregular no aterro municipal.
No encerramento da Micti, os estudantes autores de 15 melhores trabalhos com a temática ambiental receberam mudas de árvores, doadas pelo viveiro do Campus Santa Rosa do Sul, para o plantio no campus onde o projeto premiado é desenvolvido.
Parceria – Este ano, algumas atividades da Micti e o IFCultura foram sediadas fora do campus. Em parceria com a Prefeitura Municipal de Brusque, a Secretaria de Turismo disponibilizou o espaço do Pavilhão de Eventos da cidade.
“Para nós é importante essa parceria, pois este evento do IFC conseguiu trazer alunos de todos os campi. Isso é muito gratificante para nós porque eles conhecem um pouco da cultura brusquense e leva o nome e o material de promoção turística da cidade para todas essas regiões do Estado. E também temos a ocupação da rede hoteleira, o consumo dos nossos produtos turísticos”, justifica o secretário municipal de Turismo, Sidnei Dematé.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Instituto Federal Catarinense (IFC)